Perguntas frequentes

O que é o câncer de intestino?

É um tipo de câncer que atinge o intestino grosso, podendo afetar cólon, reto e ânus. Ele é comum em homens e mulheres com 50 anos ou mais ou em pessoas com casos na família.

O câncer de intestino pode matar?

Sim. Quanto mais cedo descobrir e tratar, menores as chances de óbito. Hoje, esse tipo de câncer é o segundo que mais mata no Brasil.

O câncer de intestino tem cura?

Sim. A probabilidade de cura é diretamente relacionada à fase do tumor quando o diagnóstico é feito. Esta chance de cura pode variar de 10 a 95%.

Após o tratamento é feito um rigoroso acompanhamento com consultas e exames para detectar eventuais recidivas de forma precoce.

O diagnóstico precoce é fortemente relacionado à chance de cura. Seguir as orientações médicas para o melhor tratamento é fundamental.

Quais os sintomas do câncer de intestino?

A fase inicial da doença pode ser silenciosa. Ou seja, não apresentar sintomas. Entre os sinais que podem aparecer com o desenvolvimento desse tipo de câncer, estão:

  • sangue nas fezes;
  • alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso;
  • dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida.

Se apresentar algum desses sintomas, recomendamos procurar um gastroenterologista, um clínico geral ou um médico de família, que farão os encaminhamentos necessários.

Tenho caso de câncer de intestino na família. Preciso procurar um médico?

Sim. Quem tem caso de câncer de intestino na família tem mais chances de desenvolver a doença. Portanto, recomenda-se que um médico seja procurado para fazer o acompanhamento.

Uma opção é o rastreamento, que pode mostrar lesões que antecedem o câncer.

Como descobrir se tenho câncer de intestino?

O mais indicado é procurar um médico se apresentar alguns dos sintomas mais comuns: sangue nas fazes, dor abdominal, emagrecimento sem causa conhecida, intestino preso ou alternando com a diarreia ou mudança de hábito intestinal com diarreia.

Para confirmar o diagnóstico, o médico poderá solicitar exames de fezes e colonoscopia.

Qual médico procurar para saber se tenho câncer de intestino?

Recomenda-se procurar um gastroenterologista, um clínico geral ou um médico de família, que encaminharão para o especialista realizar o rastreio do CCR.

Noto sangue nas fezes quando vou ao banheiro. Devo me preocupar?

A presença de sangue nas fezes é um dos principais sintomas do câncer de intestino, mas também pode ocorrer devido a outros problemas. De toda forma, por si só, vale uma consulta médica para investigar.

Descobri que tenho câncer de intestino. E agora?

Nesse caso, é fundamental ter um acompanhamento médico e seguir à risca o que for solicitado.

O tratamento depende do estágio da doença. E, o quanto antes iniciá-lo, melhor. Paralelamente ao tratamento, adote hábitos saudáveis conforme orientação do médico. Converse com ele e tire suas dúvidas.

Álcool e cigarro precisam ser eliminados e, provavelmente, a alimentação terá que mudar.

O que é o rastreamento e quando ele precisa ser feito?

O rastreamento é a procura de uma doença em pessoas que não têm sintomas e é indicado para prevenção ao câncer de intestino pois facilita o diagnóstico de lesões que antecedem o câncer.

É recomendado, principalmente, para quem tem casos da doença na família.

Quais os principais exames para descobrir se tenho câncer de intestino?

O principal exame é a colonoscopia. A presença de sangue oculto nas fezes pode indicar a presença de câncer e seu médico certamente solicitará uma colonoscopia.

Como é o tratamento para o câncer de intestino?

O tratamento depende da fase da doença. Ele pode ser endoscópico com remoção do tumor através de colonoscopia ou, nos casos mais avançados, pode ser necessário cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Descobri o câncer de intestino no início. Tenho mais chances de cura?

Sim! A probabilidade de cura é diretamente relacionada à fase do tumor no início do tratamento. Com o diagnóstico precoce, as chances podem ser de até 95%.

Para um tratamento de sucesso é importante seguir as recomendações do médico escolhido.

Tenho mais de 45 anos e não tenho caso de câncer de intestino na família. Mesmo assim preciso fazer exames preventivos?

Sim! Pessoas com 45 anos ou mais, homens ou mulheres, precisam fazer o exame preventivo. É a partir dessa idade que o câncer de intestino tem mais chances de se desenvolver na população em geral.

Quais os fatores de risco para o câncer de intestino?

São vários os fatores de risco para o câncer de intestino. Alguns deles são evitáveis: obesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e dieta. Outros, no entanto, não podem ser modificados: 1) idade (ele é mais comum após os 50 anos), 2) histórico pessoal ou familiar de pólipos adenomatosos ou câncer de intestino (pessoas que já tiveram a doença são mais suscetíveis a desenvolver novos cânceres no cólon e reto e quem tem parente de primeiro grau que já teve esse tipo de câncer ou pólipos adenomatosos possui mais chances de ter a doença) e 3) histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa, por exemplo). Outro fator de risco é o Diabetes tipo 2.

Quais os estágios do câncer de intestino?

Assim como acontece com diferentes tipos de cânceres, o câncer de intestino também pode avançar por diferentes estágios. O tratamento recomendado, inclusive, vai depender do estágio da doença.

O Estágio 1 é quando o tumor atinge a mucosa e a submucosa do cólon. Ou seja, as células cancerígenas não foram para além do revestimento desse órgão.

O Estágio 2 ocorre quando o tumor já se desenvolve para além da parede do cólon, atingindo a membrana que recobre o intestino. Nessa fase, no entanto, os gânglios linfáticos não foram acometidos.

O Estágio 3 é caracterizado pela progressão do tumor que chega, nessa fase, aos linfonodos ao redor do intestino.

O Estágio 4 é marcado pelo espalhamento do tumor para outros órgãos e tecidos do corpo.

Pessoas com comorbidades são mais suscetíveis a terem a doença?

Sim. Entre os fatores de risco estão os pólipos adenomatosos e as doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Além disso, quem tem Diabetes tipo 2 tem mais chance de desenvolver esse tipo de câncer.

Uma vez curado, o câncer de intestino pode voltar?

Sim. No caso do câncer de intestino, 80% das recidivas costumam ocorrer entre dois a três anos após o tratamento. Essa recidiva acontece, geralmente, por não ter havido a remoção total das células cancerígenas pela cirurgia ou pela quimioterapia. Em algumas situações, remover todo o tumor pode colocar em risco a vida do paciente, por exemplo.

Ter pólipo significa ter câncer de intestino?

Não. Há pólipos benignos. Mas, o surgimento deles merece atenção, uma vez que existem pólipos pré-cancerígenos que se não forem retirados podem virar câncer. Em caso de pólipo, um médico especialista (gastroenterologista ou coloproctologista) deve ser procurado.

Qual o impacto da Covid -19 em pacientes com câncer de intestino?

É fundamental o paciente entender que não deve interromper o seu tratamento por conta própria por causa da pandemia – exames, consultas e tratamentos oncológicos precisam seguir. Caso o paciente seja infectado pelo vírus, deve comunicar ao médico que o acompanha, para que o melhor encaminhamento seja feito. O impacto vai depender de paciente para paciente. Questões como estágio do câncer e histórico da pessoa acometida devem ser levados em conta, assim como idade e presença de comorbidades.

Qualquer pessoa pode ter câncer de intestino?

Sim. O câncer de intestino é uma doença que pode atingir tanto mulheres quanto homens. É mais comum em pessoas acima de 50 anos, mas pode acometer também os mais jovens. Fatores como histórico familiar e pessoal podem contribuir para que doença se desenvolva.

Há tratamento disponível pelo SUS?

Sim. O SUS oferece cirurgia, quimioterapia (com medicamentos) e radioterapia (uso de radiação) para o tratamento do câncer de intestino. De toda forma, é preciso avançar muito no rastreamento da doença com foco na prevenção.

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