Matéria original em: https://www.tjsc.jus.br/web/imprensa/-/pjsc-engajado-na-campanha-marco-azul-que-busca-prevenir-casos-de-cancer-de-intestino?redirect=%2F
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina, através de sua Diretoria de Saúde, aderiu à campanha Março Azul, promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), cujo objetivo é dar ampla divulgação aos cuidados preventivos para enfrentamento do câncer de intestino. A despeito de a prevenção requerer exames simples, esse é um dos três tipos de câncer mais letais no Brasil, responsável pelo sofrimento imposto a milhares de pacientes e suas famílias todo ano.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou estudo em que estima 45.630 novos casos de câncer de intestino ou câncer colorretal no Brasil para o triênio de 2023 a 2025. Se vierem a se confirmar tais projeções, a doença alcançará um contingente superior a 136 mil pessoas. Segundo o Inca, o risco estimado é de 21,10 casos por 100 mil habitantes: 21.970 casos entre os homens e 23.660 entre as mulheres.
A instituição também divulgou números que reforçam a necessidade de maior atenção para a doença: em 2020 foram registrados 20.245 óbitos por câncer de intestino (9,56 por 100 mil). Entre os homens, houve 9.889 óbitos, com índice de 9,55 mortes por 100 mil. Entre as mulheres, foram 10.356 mortes – 9,57 óbitos por 100 mil. Ao se considerar o câncer de intestino uma doença prevenível e com alta probabilidade de cura se diagnosticada precocemente, a dor pela perda de cada uma dessas pessoas torna-se ainda maior, estímulo para que mantenhamos o esforço pela conscientização da população e mobilização do sistema de saúde.
Hoje, cerca de 85% dos casos de câncer colorretal são diagnosticados em fase avançada, o que aumenta os custos com o atendimento de saúde – cirurgias, quimioterapia, radioterapia – e diminui as chances de cura para um dos tumores malignos mais frequentes e fatais no país. Evitar a doença e, principalmente, aumentar a possibilidade de cura e de sobrevida dos pacientes exigem diagnóstico e tratamento precoces.
Imagens: Divulgação/Pixabay
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros – Reg. Prof.: SC00445(JP)